Cem mil apps de saúde estão disponíveis para download, uso cresce mais de 60%

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Até 2017 as ferramentas de monitoramento de saúde contarão com receita de US$ 23 bi, e serão 65% do mercado de m-Health, diz PwC.

 

O lançamento do Apple Watch e do iHealth confirmam que a era da saúde chegou de vez aos gadgets. Os desenvolvedores de aplicativos brasileiros querem surfar nessa onda também e, com isso, inicia-se a consolidação de um mercado de m-Health (Mobile Health), que une dispositivos móveis aos cuidados com a saúde. 

 

Hoje estima-se que há mais de 100 mil aplicativos de saúde disponíveis para download, e seu uso cresceu 62% no último semestre. O lançamento de gadgets como o Apple Watch e Google Fit mostram que a disputa pelo consumidor será acirrada. 

 

De acordo com a consultoria PwC, até 2017 as ferramentas de monitoramento de saúde contarão com receita de US$ 23 bilhões, e serão 65% do mercado de m-Health. Já os setores de diagnóstico e tratamentos terão participação de 15% e 10% do mercado, respectivamente, gerando receitas de US$ 3,4 bilhões e $ 2,3 bilhões. 

 

A integração com wearables health, como as pulseiras e o próprio relógio, parecem ser um caminho natural. “Os estudos com as principais pulseiras inteligentes do mundo já começaram. O número de usuários destes acessórios no Brasil ainda é pequeno, mas deve aumentar consideravelmente a partir do ano que vem”, comenta o sócio Darlan Duarte, do DNA Plus, aplicativo lançado este mês 

Para versão iOS. 

 

O app auxilia a monitorar a saúde e alcançar metas por meio de exercícios físicos funcionais, cardápios e acompanhamento especializado. Com cinco níveis diferentes, os treinos ficam mais complexos conforme realizados. A ferramenta possui também função DNA Run GPS, área para registro de exames, calendário de saúde e gráfico para monitoramento de peso e medidas. O app é gratuito no primeiro mês de uso, e após o período é cobrada mensalidade de R$ 13,90.