Representantes da Câmara Técnica de Implantes (CTI) discutiram na manhã desta sexta-feira, 1º de fevereiro, as últimas pendências em relação à proposta de revisão da Resolução CFM nº 1956/10, que disciplina a prescrição de materiais implantáveis, órteses e próteses e determina arbitragem de especialista quando houver conflito, a ser encaminhada para o CFM.

 

A principal sugestão de mudança no texto pede que fique determinado que o médico executante possa escolher a marca o modelo do implante que vai utilizar, principalmente em algumas áreas, como cirurgia vascular, hemodinâmica e estimulação cardíaca, que possuem especificidades características dos implantes com que trabalham e esta ligada diretamente ao tipo de paciente e foi pedido que elaborem um documento com todas as ressalvas e dificuldades encontradas no dia a dia.

 

"Quanto às demais, a Resolução atende mas com pequenas alterações Na verdade a grande conclusão da reunião e que o grande problema e a falta de regulamentação dos preços dos produtos implantáveis", diz Luiz Carlos Sobania, que coordenou a reunião.

 

Outro assunto apresentado, apenas para conhecimento dos integrantes da CTI, foi o modelo de remuneração de procedimentos gerenciados cirúrgicos, uma proposta da ANS para racionalizar custos de procedimentos, como histerectomia total, cesariana, tireoidectomia, revascularização do miocárdio, adenoidectomia, entre outros, que têm maior impacto e frequência.

 

A próxima reunião foi agendada para dia 1º de março.