Mais de 80% dos hospitais privados dispõem de soluções de IA, mas 74% se sentem pouco preparados para as transformações
A maioria dos hospitais privados brasileiros já utiliza algum tipo de solução de inteligência artificial, mas muitos ainda não se sentem prontos para acompanhar as mudanças que essa tecnologia traz. Um levantamento da Anahp, em parceria com a Wolters Kluwer, mostra que,
embora a IA esteja presente em grande parte das instituições, ainda há um caminho importante para que seu uso seja plenamente incorporado, especialmente na área assistencial.
O estudo aponta que a adoção da telemedicina segue em expansão, sendo mais comum no treinamento remoto de equipes e em consultas entre hospitais. O monitoramento de pacientes a distância e o atendimento primário via teleconsulta, por outro lado, ainda aparecem de forma discreta.
As aplicações mais frequentes da IA envolvem apoio ao diagnóstico, suporte à decisão clínica, análise de exames de imagem e otimização de processos administrativos. Apesar disso, a aceitação dessas ferramentas pelas equipes médicas ainda é considerada moderada.
Os principais desafios para os próximos anos serão equilibrar custos e manter a qualidade e segurança do paciente.
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